Arquivo da categoria: memórias

Ontem e hoje

Sabe qual é a diferença? É que dez anos atrás havia certo orgulho no ar, visível quando conversávamos com gente de fora do Brasil. Era uma sensação nova para muitos de nós, diferente daquela vivida nos primeiros anos da redemocratização. … Continuar lendo

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Nem Franco, nem Walt*

O Ricardo Calil publicou ontem [infelizmente o post já não está no antigo blog dele] um post bacana sobre o que seria o filme mais triste do mundo, “O Campeão”, do Franco Zeffirelli, segundo uma pesquisa em psicologia bastante citada: … Continuar lendo

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A chuva cai lá fora

. . Você vai se molhar e o resto do samba está no linque, não vou cantar não. Daquelas chuvas fininhas, paulistanas, que ainda pela manhã resolveram atrapalhar o exercício de cidadania foliã de boa parte dos cariocas, assim como … Continuar lendo

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A Balada de Narayama, uma cena (em dois tempos)

[Primeiro uma sinopse encontrada — e encurtada — por aí, pra relembrar. Depois, uma cena do filme.] Japão, fim do século XIX, um pequeno vilarejo aos pés do monte Narayama. Ao completar 70 anos de idade, seus moradores deveriam subir … Continuar lendo

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A criatura

De toda a confusão** em torno do parecer do MEC sobre a obra As Caçadas de Pedrinho, sobreveio uma dúvida que não tem a ver especificamente com racismo. Me pergunto se eu deveria reler (e ler alguns, pois não li … Continuar lendo

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A culpa é de Fidel do B

Sobre a minha relação com os anos de chumbo, umas poucas linhas da parte que (ainda) me toca. Nasci no exato ano do golpe — dois meses depois, para ser mais preciso. E bem cedo saí do país, só voltando … Continuar lendo

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Perspectiva

Tenho um amigo, que tem um primo, que tem um vizinho… e é desse telefone sem fio que vem a história. Década de setenta. Um garoto de classe média, com seus quatorze anos, precisa passar por uma cirurgia. Hospital público, … Continuar lendo

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La terra trema

É um belo título, o desse filme do Visconti. Mas não é bem sobre cinema que quero falar, e sim de um sentimento: quando a terra treme e gente morre aos milhares, parte de mim vai junto. Não torça o … Continuar lendo

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Gente reta

Dr. J., figura ímpar, que odiava que o chamassem pelo prenome. Décadas atrás — provavelmente contando com mais de sessenta anos —, batem em seu carro. O sujeito escafede-se, mas Dr. J., contando com a sua prodigiosa visão periférica, alcança … Continuar lendo

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Viperinices

Cidade do México, nos anos oitenta de sempre. Universidad Nuevo Mundo, onde o meu então cunhado estudava psicologia, único representante masculino de uma turma de 30. Numa ocasião especial que não sei a que se referia, boa parte de suas … Continuar lendo

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