Arquivo da tag: literatices

Antonio

Por que foi fazer isso, assim, de uma hora pra outra? Quando foi que você resolveu que se instalaria no sofá, ali ao meu lado, enquanto eu assistia aquele seriado dos médicos e o Dr. Pratt parava de fazer massagens … Continuar lendo

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Perversão

Um pacto bem simples: entre os dois só a verdade, sempre, não importasse qual. Ligou pra Lúcia, amiga de infância de Sílvia. Preciso conversar com você, pode ser às sete?, te apanho no trabalho. O primeiro chope nem pela metade … Continuar lendo

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Mescalina, psilocibina e azeite de dendê

Rodoviária de Nanuque, nordeste de Minas, 6:17 a.m. Ônibus para Belo Horizonte, só às oito e meia. Cadu e a irmã — hoje não se dão bem, há doze anos sim —, sonolentos da maratona iniciada em Itupeva (três e … Continuar lendo

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Pêlo

Branco. Prata. Gris. Barba. Peito. Braços. Supercílios. Narinas. Púbis-escroto-períneo. Cu. Cãs, no cu da alma.

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Um erro…

[A propósito da estória que vem sendo contada na série “Um começo”] “Chega, Pedro. Esse fiapo de vida que você escolheu levar te deixou mixuruca, chinfrim. Tá dando nos nervos te ver defendendo até a medula esse quase nada feito … Continuar lendo

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Memórias inventadas

[O tio] A vida é feito um filme, e a memória é que nem foto. Sempre que a gente lembra, é como se abrisse um daqueles latões enormes e tirasse de lá uns rolos de celulóide, recortasse um monte de … Continuar lendo

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Acelerar, frear

É dada a hora. Nada original. Afinal, hora ou outra, a vida de todos vira. Mas… era isso, “originalidade”, o que buscava? Veloz na esquiva, pôs a reflexão a nocaute e deu tratos à virada, descartando a obviedade. Viagens, Índia … Continuar lendo

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Marulhos

Notou o choro ao cruzar por Ela, e mesmo sem atinar o porquê do nariz vermelho e daquelas bochechas ensopadas, ficou triste. Triste, de rumo descalibrado e um desgosto cada vez mais seu, salvo o fio que brotou do meio … Continuar lendo

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Quatro anos antes

Outro, o continente. Imensa, a saudade. Tamanha, a dor. Um telefonema, uma notícia: “uma escala, amanhã”. Horas, poucas, em trânsito. “Vá ao aeroporto. Tentemos.” O ônibus, a ansiedade. A chegada, o saguão, o painel: avião pousado, “Passageiros para Montevidéu, embarque, … Continuar lendo

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Antonio

Por que foi fazer isso, assim, de uma hora pra outra? Quando foi que você resolveu que se instalaria no sofá, ali ao meu lado, enquanto eu via aquele seriado dos médicos e o Dr. Pratt parava de fazer massagens … Continuar lendo

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