Arquivo da categoria: amor (e/ou desamor)

A queda, a fratura e o gesso [3]

……..— Jair, teu primo Orestes te mandou uma piada com cópia pra mim… ……..— Eu tinha visto o seu nome nos destinatários desse e-mail, Célia, e juro que torci muito para que você passasse batida por ele… Me desculpe pelo … Continuar lendo

Publicado em amor (e/ou desamor), literatices e escrivinhações | Marcado com , | 14 Comentários

O termômetro quebrou. Tentei recolher o mercúrio, mas ele não se deixou.

Ela sumiu. Ela escreveu. Ele leu. E respondeu. … A interlocução com alguém que não seja eu sempre foi o meu forte. Mas não uma interlocução com fantasmas que pertencem a esse alguém. Se só me cabe seus fantasmas, com … Continuar lendo

Publicado em amor (e/ou desamor) | Marcado com | 5 Comentários

Susto

Tá bom, sustinho, pois não quero assustar ninguém. Mesmo assim, lembro de ter sentido espanto, no mesmo dia em que surrupiei uma conversa ao ouvir as pessoas daquela mesa de restaurante falando de uma palavra cotidiana, tão freqüente no discurso … Continuar lendo

Publicado em (re)flexões, amor (e/ou desamor) | Marcado com , , , , , | 2 Comentários

(Mais) conversas roubadas

Um casal tomando café-da-manhã no Parque Lage, bairro do Jardim Botânico (RJ). Ela lê uma matéria que trata da violência contra a mulher, sobretudo no âmbito do casamento. [Ela, indignada] Amor, olha que absurdo: diz aqui que, em média, a … Continuar lendo

Publicado em amor (e/ou desamor), cotidiano | Marcado com , , | 6 Comentários

Frase

“Querido, nosso casamento não foi um fracasso, mas algo muito pior: um sucesso mal gasto.” .(Alicia, escrevendo para Miguel) . [Mario Benedetti, Quem de Nós, RJ, Record, 2007, p. 53]

Publicado em amor (e/ou desamor), Livros | Marcado com , , | Deixe um comentário

Tarde

… — Um pouco culpada, sim. Só um pouco, só por causa dos meninos. … — Não, nem tente. Eu não quero entender. Ainda não. … — Eu sei que dói. Não sou essa escrota que você pensa, dói em … Continuar lendo

Publicado em amor (e/ou desamor), literatices e escrivinhações | Marcado com , | 2 Comentários

Conversas roubadas

“Todo mundo fica dizendo: ‘nossa, vocês deram uma sorte danada de se conhecer, vocês tiveram uma sorte danada de estar casados até hoje, vocês tiveram uma sorte danada com esses filhos maravilhosos…’ Sorte porra nenhuma! Anos de análise, muita conversa, … Continuar lendo

Publicado em amor (e/ou desamor), memórias | Marcado com , , | 3 Comentários

“Ninguém se separa. As pessoas se abandonam.”

Já faz algumas semanas que assisti ao filme O Passado, do Héctor Babenco, e me lembrei sobre ter pensado em algo quando vi o filme, umas poucas impressões que pretendi deixar por aqui também. Mas os dias foram se sucedendo, … Continuar lendo

Publicado em (re)flexões, amor (e/ou desamor), cinema | Marcado com , , , | 9 Comentários

Janela

“Você está triste…”, e não era uma pergunta. “Está tudo bem?”, agora sim. “Está tudo bem sim”, em resposta à voz do apartamento em frente, da janela em frente, praquela dona, praquela moça nem tão moça assim, que bebia o … Continuar lendo

Publicado em amor (e/ou desamor), literatices e escrivinhações | Marcado com , , | 10 Comentários

A queda, a fratura e o gesso [1]

…….— Jair, preciso te dizer algo. …….— Nossa, Célia, que bom. Faz tempo que eu esperava essa conversa, só que, para não variar, me faltava coragem. Ainda bem que você deu a partida. São tantos silêncios entre nós, Célia, tantos emudecimentos … Continuar lendo

Publicado em amor (e/ou desamor), literatices e escrivinhações | Marcado com , | 6 Comentários