Não sei você, mas sigo gostando mais dos ditos perdedores. Apreço maior por aqueles tão envolvidos com as dores de outros mais à margem e à míngua do que eles que, por isso mesmo, cagam e andam para essa conversa sobre winner’s e loser’s tão em voga. É que esses termos, essas expressões bem ao gosto dos pastores de igrejas neopentecostais, dos coaches, dos autodenominados mentores, dos instrutores de mindfulness, simplesmente estão fora do seu campo semântico. O tempo a perder deles é outro.
E um reparo: não é apreço, é inveja.