Arquivo da categoria: cotidiano

Primeira primeira vez

Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode às seis horas da manhã Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortelã.* Todo dia. E de tanto cotidiano, do tanto que o viver da gente … Continuar lendo

Publicado em (re)flexões, cotidiano, singelezas | 4 Comentários

Não é sobre Logan

Quinta-feira passada estive em Nova Friburgo, a trabalho. Como terminei bem tarde, somando cansaço e notícias de um temporal que ainda caia no Rio, a prudência mandou que eu só voltasse na manhã seguinte. Tarde pra acabar de trabalhar, mas … Continuar lendo

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Ainda há pouco

No balcão, depois do trabalho. No balcão, depois do trabalho, tomando sakê. No balcão, depois do trabalho, tomando sakê e lendo um artigo, enquanto espero uma dupla de enguia. No balcão, depois do trabalho, demorando a terminar o sakê e … Continuar lendo

Publicado em amor, cotidiano, receitas, singelezas | 7 Comentários

De um pato e meio a quase três — ou o contexto e a perfeição

“O pato [da família Anseridae, e das sub-famílias Dendrocygninae, Anatinae, Merginae ou Oxyurinae] é um dos poucos animais da natureza que anda, nada e voa com razoável competência“ (grifo meu), segundo conta a Wikipédia. Enquanto isso, uma porção de blogs, … Continuar lendo

Publicado em conversê, cotidiano | 11 Comentários

Latitude 22°52'43.34"S, Longitude 43°15'3.16"O

Um calor imenso. E na hora em que o ônibus aproximou-se de lá, a passageira ao meu lado, até então conversando animadamente sobre o clima, olhou para os lados e baixou o tom de voz, como se precisasse medir as … Continuar lendo

Publicado em (re)flexões, cotidiano, língua, política, sociedade | 5 Comentários

Cenas

A empregada volta da feira, com cara de poucos amigos. — Que foi, Deise, aconteceu alguma coisa? — Ah, uns cara lá da barraca do peixe, falano umas coisa tudiruim… — Mas o que foi, criatura, fala logo! — Eles … Continuar lendo

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Duas notas: primeiro a ruim, depois a boa. Boa??

1) Um daqueles aforismos do Cioran* de que lembro mal, mas que ainda me incomodam um pouco. Diz mais ou menos assim: “Você pode matar uma, dez, cem pessoas. Mas ao se matar, no que te diz respeito, consegue eliminar … Continuar lendo

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(Mais) conversas roubadas

Um casal tomando café-da-manhã no Parque Lage, bairro do Jardim Botânico (RJ). Ela lê uma matéria que trata da violência contra a mulher, sobretudo no âmbito do casamento. [Ela, indignada] Amor, olha que absurdo: diz aqui que, em média, a … Continuar lendo

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Contradições

Acabei de ouvir, a dez metros de mim, no balcão de uma farmácia, uma moça gritar: “Vai tomar no c*, seu mal-educado!” Curioso, outro dia mesmo pensava numa vizinha que, sempre aos berros, vive mandando a filha falar baixo com … Continuar lendo

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Bons-modos mal-educados

— Operadora Francilene Gomes, bom dia. Informe seu nome e o número do seu celular com o DDD, por favor. — Ricardo C., vinte e um, número-número-número-número, número-número-número-número. — Para sua segurança, precisamos confirmar alguns dados. Diga o seu nome … Continuar lendo

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