Cidade do México, nos anos oitenta de sempre. Universidad Nuevo Mundo, onde o meu então cunhado estudava psicologia, único representante masculino de uma turma de 30. Numa ocasião especial que não sei a que se referia, boa parte de suas colegas apareceram em sala de aula com seus respectivos namorados/noivos/maridos. Foi quando Diana — o nome era outro — virou-se para um dos rapazes e disparou a queima-roupa:
— Fulano, o que é mais importante pra você, o tamanho ou a habilidade?
O rapaz, sabendo-se numa turma de estudantes de psicologia, e com boa parte das vinte e oito restantes de olho no que ele diria, respondeu com um sorriso confiante:
— A habilidade.
— Hmmm, mais um com o pau pequeno…** —, sapecou Diana, já de costas para ele, certa de que murchara a confiança do rapaz, e não só aquela estampada em seu rosto.
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** O original em espanhol: “Otro que lo tiene chiquito…”
ahahahah, esse é o tipo de garota que é ótimo ter em toda festa!
e não sei o motivo, mas em espanhol fica ainda mais engraçado hahahah
conheço uma mulher dessas que gosta de dirigir cortando todo o mundo, agressiva, apostando corrida. quando algum coitado tenta a fechar ou fica bravo com ela – coisa que acotece sempre, ela tem dois modos muitíssimo eficientes de aborrecer ainda mais o cara: ou manda um beijinho com a mão, enquanto o ultrapassa, ou faz um gesto com o indicador e o dedão indicando que “é desse tamaninho”…
eu não sei como ela ainda tá viva!
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Lu, verdade, em espanhol tem mais graça, é super eficaz na depreciação do outro e sem nem precisar recorrer à palavra “pau” ou congênere…
E muito tempo atrás, eu, que costumo ser (razoavelmente) cordato e cumpridor das regras básicas do trânsito, fui fechado por uma mulher parecida com essa sua conhecida. Ela não apenas me fechou, mas depois chegou a subir na calçada para passar à frente de todos com mais velocidade, não sem antes me mandar um beijinho “carinhoso”, daqueles fechando os olhinhos… É claro que fiquei pê da vida! E sendo franco, preferiria que que ela tivesse me mostrado o dedão, pois teria me desarmado e eu acabaria rindo, com o mau humor indo para as calendas (expressão do tempo da tua bisavó!).
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os muito pequenos que me perdoem,mas tamanho é fundamental !!
habilidade se adquire….:-))
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Confetti*, não creio que apareça alguém por aqui para te dizer “tá perdoada”…
😉
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