Parece que agora a palavra de ordem é “mudança”. Sei que não sou muito chegado a palavras de ordem, suspeito que seja por ter vivido um quarto da vida durante a ditadura militar brasileira e outro quarto noutra, a peruana, todas no século passado e sem saudade de nenhuma. Dito isso, volto a essa história de mudança, mas serei breve, é só um recado. É que resolvi mudar de endereço meio de supetão, então só aos poucos trarei a tralha do velho blog para cá. É verdade, trata-se não mais do que da conhecida conversa de mudar os móveis de lugar e ver se outras mudanças se dão junto, ou seja, de tentar escrever um pouco mais do que a média raquítica dos últimos tempos no velho blog.
E escrever para quê? Ou para quem? Em parte é mesmo para arrumar um pouco as próprias ideias, mas mantendo a velha linha: nada de grandes confissões, porque não sou nem adolescente, nem Santo Agostinho. O para quem é mais difícil de saber, já que a expectativa de arrumar interlocuções como as de antigamente é pequena, por um motivo prosaico: a “era” dos blogs já passou, pelo menos aquela onde a vida online se dava, sobretudo, nas caixas de comentários deles. É que os papos online migraram para o facebook e o twitter, tornaram-se mais sintéticos, e os posts são no máximo curtidos ou compartilhados em outras bandas. Mudanças, pois.
Sendo assim, então tá combinado, é quase nada, é tudo somente texto e amizade, sim?
Tive o orgulho de participar na manifestação de Recife, querendo mudança, querendo luta pelo o meu país, com certeza, vou contar isso pro meu filho. By the way, o blog está muito bom, curti o artigo. Espero tua visita no meu e teu comentário, caso curta meu artigo também.
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É pena que a era dos blogs tenha passado e tenha sobrado o facebook com toda aquela fragmentação. Mas já favoritei. 🙂
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Estou aqui, preparada pras mudanças. Aliás, mudanças são bem-vindas, principalmente aquelas que envolvem voltar a ler os escritos amigos. 🙂
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