O homem se chama Bert Keizer. É um caso raro de médico que é filósofo. Ou filósofo que é médico. Formou-se em Filosofia na Inglaterra. Em seguida, decidiu estudar medicina, na Holanda, no início dos anos setenta. Formado, passou uma temporada no Quênia. Desde o início dos anos oitenta trabalha com pacientes terminais.
Pai de um casal de filhos, Bert Keizer pratica eutanásia, quando um paciente terminal lhe pede. Ou seja: ajuda o paciente a morrer. O debate jamais terminará: um médico — o profissional encarregado de zelar a todo custo pela vida — deve ou não apressar a morte de um paciente? Deve, sim, se médico e paciente estiverem na Holanda.
Keizer faz um cálculo aproximado: já deve ter tratado de cerca de 1.500 pacientes terminais. Destes, 25 optaram pela eutanásia. Pediram — e receberam — ajuda do médico para que morressem logo.
Esse é um trecho da entrevista que o Geneton fez com ele. Mesmo que você queira distância do assunto, faça o favor de clicar aqui e ler a entrevista inteira.
Simples, não?
Ironicamente, uma bela lição de vida (ai meus clichês).
Acho que mudo para a Holanda.
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Nossos clichês, Guilevy, de todos nós. E a Holanda tem particularidades que definitivamente admiro.
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