Lembrança parcial (se bem que todas são), mas lembrança simpática.
Festa à fantasia, início dos 80, Lago Norte, Brasília (na época, só não era mais longe que o Park Way). MPB da boa, o momento era “raiz” e anti-imperialista. (Ué, isso não é o Posto 9 e a Lapa carioca dos dias de hoje?!?).
A banda “Fio de Prumo” fazia as honras da casa e dava o tom, mesmo que desfalcada. Por alguma razão desconhecida, o baterista, um indefectível festeiro, não aparecera. Só no dia seguinte soube-se dos motivos de seu sumiço, ao ser localizado em casa, de cama, todo lanhado e cheio de curativos. No chão, partes da fantasia de galinha que arrumara para ir à festa. (O resto ficara no hospital, grudado em nacos de joelho, cotovelo e queixo, àquela altura a caminho de algum aterro sanitário.)
A explicação do misterioso sumiço:
Vestido com a tal fantasia de galinha, resolveu tomar um ácido. Não demorou muito e acreditou-se um condor, subiu numa encosta e lançou-se ladeira abaixo batendo tenazmente as asas, mas não decolou.
Finalmente aprendeu que galinha não voa.
(Agora, convenhamos, “condor” em Brasília? Que ácido era esse?!?!)
do filme de animação “Chicken Run”]
Ora, Ricardo, o cara virou mesmo um condor…
Com dor aqui, com dor ali…
🙂
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Para a nossa geração, Luiz, mais do que o “estado do condor”, podemos dizer “idade do condor”, não é? 😛
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Hahahaha.
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😀
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Chapado!
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E estabacado.
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