a do Forte, cuja vista não tem preço?

… e uma vez no bairro, dar uma passadinha no velho Braca?
A programação sugere que não é bom beber logo de manhã.
Fico em dúvida entre pegar a bicicleta e passear pela cidade…
vendo as pessoas no calçadão.
Não. Passear é preciso, há muito o que ver.
E por que não pelo Jardim Botânico?
tem pedido uma boa espreguiçada por lá.
já que o Mosteiro de São Bento e seus cantos gregorianos
têm sua graça até para ateus e agnósticos como eu.

E como intercalar sagrado e profano dá fome,
já que estamos no centro,
comer no Bar Luiz é uma ótima pedida…
… pois sem falar no chopp estupidamente gelado,
lá tem uma milanesa com salada de batata dos deuses!
Depois é preciso forças para seguir até Santa Teresa
e visitar o Parque das Ruínas,
o antigo Palacete Murtinho Nobre.
Santa Teresa é perto do Corcovado,
que vale uma visita a cada amigo gringo que aparece.
É o “sagrado” antes do próximo “profano”,
pra ver os dois sovacos do Cristo.
qual a sua última exposição.
para ir ao Amir e comer shawarma?
tomar um “café do próximo”
ou deixar pago uma para o próximo,
enquanto folheio alguma coisa?
que no inverno tem uma luz belíssima!

E depois correr de volta à praia,
ver a lua nascer cheia, no mar de Ipanema…

Antes de decidir se tomo a penúltima
nalgum tradicional pé sujo “copacabânico”,
como o Pavão…
… já que não dá para jogar conversa fora com amigos
na Adega Pérola,
comendo aqueles acepipes da melhor qualidade,
porque infelizmente não abre aos domingos.
(Êpa, estou com fome, acho que o Bar Luiz
também não abre aos domingos!)
provavelmente uma semana depois que eu te deixar.
Porque se eu começar a sentir desde já, não vou parar de chorar.
Eu amo a Nuremberg do Bar Luiz. Agora, cá entre nós, tu tá de partida do Rio? Vai nos deixar?
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Ao que tudo indica, vou. Provavelmente na primeira semana de agosto… Na semana que vem converso contigo.Beijos
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Pensando aqui comigo: teus amigos devem estar ressabiados com a tua decisão de não mais responder “presente!” à chamada habitual. Agora, pra quem te conhece pela web, imagino que nada vai mudar, será? Continuarás batendo ponto, provavelmente, nos mesmos spots. Isso me leva a uma analogia: entre a web e a bomba de neutrons. Essa bomba que varre a vida da região onde explode, mas que deixa as construções de pé. Coisa bizarra, isso em que a vida social está se transformando. As amizades físicas podem sofrer com a tua notícia bomba; as amizades em potencial, essas seguem seu curso no território platônico dos monitores, esse estranho espaço onde os lugares e os personagens só existem se houver uma tomadinha disponível.
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Pois é, Roberto, apesar de vc ter razão nessa analogia platônica, ainda tenho cá comigo a idéia de que há (mais) uma hierarquia, ou então uma evolução nas relações, onde o contato face à face, a banalidade de um aperto de mão, de um beijo no rosto, do ver-se de vez em quando, dão um salto para o alto na escala.As relações que não têm como saírem da esfera virtual podem ser profundas, intensas e significativas, longe de mim pensar o contrário. Mas se (e quando) podem e não saem, algo elas têm de deficiente. Essa distinção me é cara, talvez seja das mais difíceis de desidentificar-me, só para não deixar esses temas sumirem de todo com aqueles posts onde começamos a conversar.
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Há muito tempo eu penso que em toda amizade há uma atração. Não necessariamente física, nem sexual, mas ambas fazem parte. Essa atração pode gerar uma tensão, às vezes sem mesmo a pessoa se dar conta. Nas relações virtuais se dá o mesmo processo (pelo menos é a minha visão, deixo claro…). Existem vários motivos que levam à essa tensão. Quando a amizade é só virtual, e permanecerá assim, talvez essa tensão não apareça, e a relação continue podendo acontecer. Mas quando, por algum motivo, essa tensão acontece e não é resolvida, esse relacionamento tende a não se estabalecer, seja em que esfera for. É o mesmo processo das relações ‘reais’…Eu acho que uma visualização da pessoa que nos fala é fundamental para a credibilidade, para a aceitação e para a absorção das palavras que “ouvimos/lemos”. É a chave mestra do processo que nos leva a querer dialogar, debater, gerar conteúdo. O processo para a intimidade (mais uma vez sem necessariamente ser física), passa pela possibilidade de conhecimento aprofundado do interlocutor, ou seja, passa necessariamente pela possibilidade de encontrar a pessoa com quem se conversa. Com um conhecimento mínimo que seja é possível discordar com veemência sem ser tachado de agressivo. As verdadeiras discussões acontecem quando se tem a liberdade/intimidade de defender pontos de vista que o outro vai entender que não são ataques direto ao pensamento alheio.Sinto que as discussões (discussão pra mim é uma coisa boa, conversa onde se expõe reflexões e não briga generalizada) na esfera virtual tendem a ter dois extremos, ou ela é polida demais, ou agressiva ao extremo, onde o objetivo é desmoralizar quem disse algo em prol da constatação da falsidade do que ele falou.Quanto a você ir embora Ricardo, fico feliz. Você é um cidadão do mundo, e o mundo merece conhecê-lo mais ;- )
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Nat, os psicanalistas diriam que toda relação tem essa energia erótica, que para eles é própria da vida, mas que não necessariamente se transforma em genital. Não chego a pensar dessa forma, creio que há diferenças qualitativas no impulsiona as pessoas a relacionar-se, mas tampouco nego que haja erotismo sem que este tenha que se transformar em genitalidade, que por melhor que seja, em certas ocasiões pode não ser o mais sublime em uma relação.E as imagens que vc usou para falar sobre amizade foram muito felizes. Tensão, superação, troca, com a fraternidade resistindo a todas e nutrindo-se delas, sejam boas ou más.Beijos
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ô Ricardo,Como assim deixar o Rio? Vai pra mais perto ou pra mais longe? Salvador? São Paulo? SANTA CATARINA?Me escreva! Se fores mesmo, passo aí antes.
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Belo post em homenagem ao Rio. Ir-se de certa forma é encontrar-se.Rir-se é ainda melhor.
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