Um sujeito, compulsivo sexual, viaja a trabalho. Assim que desce do avião — era uma sexta-feira, por volta de 10 horas da noite —, telefona para todas as mulheres que conhece na cidade, tentando marcar um encontro. A cada telefonema, um desencontro, a maioria já tinha algum compromisso agendado. Quando a ultima das mulheres de sua lista disse que não poderia, ele desligou, suspirou e pensou com os seus botões:
Ufa!, ainda bem. Agora posso ir sossegado pro hotel e ler o meu livro, a única coisa que eu realmente queria fazer!
[História relatada por Irvin D. Yalom em seu livro Existential Psychoteraphy. Não o tenho em mãos, é como lembro do relato, tendo lido há tempos. O sentido, porém, foi preservado. Ah, faltou dizer: a história deve ter se passado nos anos 70 do século passado, portanto pré-celular e pré-internet.]
Well… me identifiquei com a parte do “ir para o Hotel ler”.Queria ter me identificado com a parte do “várias mulheres na cidade” também.
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Eu me identifiquei com a parte do “compulsivo sexual”.Nem precisava dizer…
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minha identificacao foi com..”pensou com os seus botões:”
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Bem, então junto as três compulsões dos meus queridos acima e saio com:”ir… compulsivo… com seus botões”A gente tecla pacas né não?Sexo? Bem, ainda tá antes das 09h:00 – não pode.Já conhecia esse texto, agora me lembrar de onde é impossível
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A gente é compulsivo por teclar, Pax!E devo ter contado essa história lá no PD, ou conversando contigo. Aqui no Ágora ela não estava antes desse post…
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Ricardo, sera que e por teclar ou para estar no palco como disse o Pax??
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Fiquei curiosa pra saber que livro era.:)
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Gwyn, acredito que um pouco dos dois, só mudando as proporções dependendo de quem for, né?D’Angelo, ótima essa sua curiosidade, hehehe! Se bem que, nesse caso, acredito que o sujeito quisesse apenas ler, não importando tanto o que ler. Seria mais uma maneira de não dar à compulsão o espaço de sempre, que muitas vezes costuma ser todo o espaço da pessoa…
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