Andanças por Copacabana

Lembrei de Vinícius, porque hoje é sábado, mesmo sendo quarta-feira. É que foi mesmo num sábado que fui dar uma volta por esta idiossincrática Copacabana, numa espécie de “projeto” — já me conheço, sei que por conta da preguiça não levarei adiante como tal, mas vá lá que é um projeto… —, onde pretendo coletar imagens que os meus olhos nunca tenham visto, e que estou certo que encontrarei neste bairro em que vivo. A minha primeira caminhada de câmera em punho me levou para uma pequena galeria na Nossa Senhora de Copacabana, entre a Figueiredo de Magalhães e a Siqueira Campos, essa mini-Babel aí da foto abaixo.

Foi lá, por exemplo, que vi a maior concentração de “cabelos humanos sem dono” de minha vida, todos à espera de um novo cocuruto do qual pudessem pender.

[Esses aí de cima não parecem uma coleção de escalpos, ou então um bando de cabecinhas cabeludas penduradas, olhando para a televisão?]

E ali por perto, vi também uma coleção de bolos de padaria que deram de goleada (com trocadilho) nos do supermercado Mundial, aquele que fica na esquina da Barata Ribeiro com Siqueira Campos. O mais interessante é saber que esses bolos saem que nem pão quente!

Para finalizar, uma olhada nas notícias. E já que este blog tem um dazibao no meio, nada como uma versão copacabanense, este “orelhão-mural”, onde a “Patrícia Loirinha Gostosa!”, avisa que faz um “Kelvin Gostoso”, e o preço é módico, apenas R$ 20,00.

(Um parêntese. Desculpem a ignorância, mas será que significa fazer sexo oral “completo”? A minha hipótese baseia-se na sonoridade. Vejam se não faz sentido algo como “Quer vir?”, que vira “Qué vim?” no “português” popular e, finalmente, “Kelvin”. Será? Desconfio que falei uma tremenda bobagem, mas que essas associações livres são divertidas, garanto que são!)